O que é pen drive e para que serve?

Saiba o que é pen drive e para que serve

Quer saber o que é pen drive, para que ele serve, conhecer a sua estrutura e ainda saber como um pen drive funciona? Confira aqui então.

Wondershare Recoverit Authors

30/09/2021 • Arquivado para: Recuperação de pen drive • Soluções comprovadas

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Um dispositivo pequeno, com plug USB. Muitas vezes decorado e personalizado. As pessoas inserem-no ao computador e os tiram depois de fazerem alguma coisa.

Mas, com tantos tipos de pen drive, as perguntas que ficam é: o que é pen drive? Para que o pen drive serve? Por que ele é um dispositivo tão pequeno e vulnerável, mas tão poderoso?

Continue nesse artigo e você saberá tudo o que tiver que saber sobre esse objeto.

Parte 1. O que é Pen Drive?

Fundamentalmente, o pendrive é um dispositivo portátil (pequeno e prático) que guarda os dados que você põe lá.

Para usá-lo, é preciso conectá-lo ao computador. Por isso, ele tem uma porta USB, que permite ser plugado a qualquer outro dispositivo que tenha uma entrada USB.

O primeiro protótipo do pendrive surgiu em 1998, inventado pelo cientista Dov Moran. Esse protótipo surgiu para ser uma alternativa aos clássicos disquetes. O dispositivo pequeno e prático foi evoluindo para diferentes modelos e capacidades que vemos hoje.

Atualmente existem pendrives muito maiores (em memória) do que os primeiros,  com muitos passando de gigabytes de capacidade de armazenamento. Ou seja, você pode guardar mais arquivos num simples dispositivo pendrive do que num celular antigo.

Mas, que funções esse dispositivo oferece e como você pode se beneficiar?

Um pendrive tem a única função de armazenar arquivos, e podem ser fotos, vídeos, áudios, documentos e até softwares.

Assim, você tem uma maior portabilidade desses arquivos.

Por exemplo, se precisar que esses arquivos sejam usados em outro computador, é só passar para o pendrive, e do pendrive para o determinado computador.

Se precisar formatar seu computador, você pode fazer um backup dos arquivos no pendrive e mantê-los seguros por lá.


Parte 2. Estrutura do Pen Drive

Agora que você já sabe o que é pen drive, vamos conhecer a sua estrutura. Você deve se questionar "como um dispositivo tão pequeno consegue transportar e armazenar uma quantidade tão grande de arquivos?".

A verdade é que há uma engenharia eletrônica lá dentro, que permite que 32 GB ou mais de arquivos estarem lá seja possível. Vários componentes minúsculos são os responsáveis pelo armazenamento de dados.

Só para se ter uma ideia, estão na estrutura do pen drive:

  • Porta USB
  • Chave de proteção
  • Pontos de teste
  • LED
  • Dispositivo de controle de armazenamento
  • Chip de memória flash

Dentro do pendrive há uma placa de circuito, onde está a memória flash, e é esta memória que diferencia os pendrives dos disquetes.

A memória flash torna possível que os dados sejam gravados e regravados.

O que armazena todos os dados são os elétrons embutidos nesta placa. Ou seja, quando se apaga um arquivo, se torna o número 0; e quando um arquivo é recebido, se torna o número 1.

Isso é a linguagem binária, usada em computadores, celulares e outros para armazenar dados.

Complexo, não é? Mas, mesmo que você não entenda de primeira todos os componentes de um pendrive, o fato é que ele funciona e armazena uma quantidade enorme de informações, mesmo sendo menor que uma caneta.


Parte 3. Como funciona um Pen Drive

Além de saber o que é pen drive, para que ele serve e ainda conhecer a sua estrutura, é interessante saber como um pendrive funciona. Vamos explorar o componente mais essencial: a Memória Flash.

Esta pequena placa de circuito impresso pode ser lida e programada pelos sinais recebidos do conector USB, a porta que conecta o pendrive ao computador.

CMD1

A placa de memória flash é formada pela matriz (imagem abaixo) que tem o circuito onde cada bit de informação é armazenado.

CMD1

Por exemplo, se você tem um pendrive com a memória de 2 GB, temos 16 bilhões de circuitos. Lembra dos bits citados no tópico anterior? Pois é.

Todos esses circuitos da placa são mantidos juntos em poucos milímetros. Ou seja, daí se explica porque tanto arquivo pode ser armazenado numa placa tão pequena.

Explicando o funcionamento do pendrive de um ponto de vista mais lógico, observe a imagem acima e veja que o FET possui uma saída flutuante, que é separada da saída de controle.

No esquema também podemos ver que esta saída está isolada do circuito, mas pode haver uma indução onde se acumula cargas negativas.

Como já dito no tópico acima, quando estas cargas negativas estão ausentes, a saída é 1. Quando as cargas de elétrons são induzidas, se tornam 0.

Cada transistor ficará 1 ou 0, seguindo a lógica binária. Se o nível das cargas negativas estiver acima de 50%, o valor será 1; se estiverem menos de 50%, a saída será 0.

Exemplificando, se você apagar determinado arquivo, todas as cargas induzidas serão descarregadas. Se armazenar algum dado, as cargas serão carregadas.

Todo esse processo cola elétrons (carga negativa) na FET, o que a torna uma lançadora destas cargas. Pois os elétrons ficam agitados e disparados através de uma camada de óxido isolante.

A carga negativa separa a saída flutuante e a saída de controle. E ainda há um sensor que vigia o nível dos elétrons que atravessa a saída flutuante.

CMD1

Explicando agora o conector USB (Universal Serial Bus), que é um padrão para computadores comuns (exceto algumas marcas como a Apple).

Por sua praticidade de conexão (sem a necessidade de muitos fios complexos, sem precisar fazer reparos nos dispositivos, etc), esse conector foi escolhido para ser instalado na saída de um pendrive e entrada do computador, televisão, videogames, etc.

Os modelos mais recentes do USB são mais rápidos em suas leituras, chegando a ter uma taxa de 80 MB.

Vendo o funcionamento por dentro do dispositivo pendrive, fica cada vez mais complexo de entender toda essa parte técnica, mas que tal entender melhor na prática?

Veja, quando você conecta seu pen drive à entrada USB do computador, seja para passar ou receber arquivos, toda a informação é enviada para o circuito que interpreta todos os dados.

Toda essa transferência é feita de forma organizada, bit a bit.

Estes dados, que chamaremos de bytes, são transferidos para as células endereçadas, atravessando o circuito que gera estes endereços. Os bytes interpretados são acompanhados de outros tipos de bytes que guiam até a coluna de informação (bits) correta.


Parte 4. Conclusão

No início, os pendrives tinham pouca capacidade, apesar disso, foram um marco na história da Informação, já que sua fabricação fora algo inovador. E olha que sua criação foi no final dos anos 90. Mesmo assim, se diferenciaram dos antigos disquetes por sua portabilidade e praticidade.

E tem sido assim há muito tempo.

Os primeiros protótipos dos pendrives suportavam apenas 32 MB de armazenamento, agora já armazenam 64 GB, ou seja, em poucos anos de existência, já aumentou em mais 1000 vezes a sua tecnologia para suportar mais dados. Guardando arquivos com segurança e velocidade, os pen drives têm muito a evoluir ou outro dispositivo entrará em cena.

Agora que você já sabe o que é pen drive e para que ele serve, confira nos outros artigos sobre problemas que podem acontecer em pen drives e as soluções para esses problemas.

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Luís Santos

chief Editor

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