29/09/2022 • Arquivado para: Backup de dados • Soluções comprovadas
A tecnologia RAID apresenta grandes vantagens, principalmente no ambiente profissional de gerenciamento de dados. Graças à tecnologia RAID é possível minimizar o risco de perda de dados e otimizar os processos de leitura, porém, isso não o torna imune a falhas e por isso, geralmente são tomadas medidas de precaução, como clonar todas as informações do RAID para um único SSD, pois assim você pode estar preparado caso ocorra algum problema. Seria suficiente apenas restaurar os dados do SSD de volta ao RAID.
Clonar as informações de um RAID é uma decisão sábia. Os RAIDs são normalmente usados para otimizar os processos de leitura e, por sua vez, possuem uma infraestrutura de dados segura que permite a reconstrução de dados se um disco falhar devido a partições ou blocos de paridade, no entanto, os RAIDs não fazem backup das informações, apenas permitem a reconstrução de dados em determinadas circunstâncias. A única exceção seria o RAID 0, pois este é composto pelo disco principal e um disco espelho onde é criada uma cópia exata das informações armazenadas no disco principal. O problema com o RAID 0 é que ele é vulnerável a falhas de segurança, pois se por algum motivo as informações do disco principal estiverem corrompidas, também serão corrompidas no disco espelho. Por isso, é necessário clonar as informações em um disco que não fará parte do RAID.
A tecnologia RAID ( matriz redundante de discos independentes) permite que você use dois ou mais discos para estruturar a informação de determinadas maneiras para aproveitar ao máximo as capacidades dos discos e, assim, obter alguns benefícios. Existem diferentes níveis de RAID e cada um está focado em resolver necessidades específicas. Abaixo vou explicar as vantagens e desvantagens de cada um.
O RAID 0 soma as capacidades de armazenamento de dois ou mais discos e divide as informações em pequenos segmentos em ordem sequencial (tiras), dividindo as informações igualmente entre cada um dos discos, desta forma, consegue-se maior velocidade de leitura e escrita, porém, se algum dos discos que compõem um RAID 0 estiver danificado, isso corromperia as informações armazenadas em ambos os discos e, além disso, inutilizaria. A fragmentação das informações sem um segmento de paridade as torna totalmente codependentes e, portanto, vuneráveis.
O RAID 1 requer dois ou mais discos, pois cria cópias espelhadas das unidades principais. Este recurso aumenta a confiabilidade do armazenamento, pois se algum disco estiver danificado, sempre haverá uma cópia idêntica disponível, e também, por ter dois ou mais discos com a mesma informação, o RAID 1 otimiza os processos de leitura atribuindo a cada disco uma parte do processo. As principais desvantagens do RAID 1 são que ele desperdiça o espaço não utilizado dos discos designados para funcionar como espelho e que pode ter cópias exatas das informações que existem no disco principal, essas cópias serviriam apenas como backup caso um disco falhar como se um problema de corrupção de dados surgisse, os dados seriam corrompidos no disco primário e no disco espelho.
O RAID 2 está praticamente obsoleto. Este buscou distribuir os processos de escrita e leitura no nível de bits, que atualmente exigiriam entre 32 e 64 discos para armazenar dados e pelo menos um disco adicional para armazenar a paridade. Esse processo não é exatamente eficiente e fica vulnerável à perda de dados se mais de um disco for danificado ao mesmo tempo.
O RAID 3 utiliza no mínimo 3 discos, onde os dois primeiros servem para fragmentar a informação em bytes como se fosse um RAID 0, mas reserva o terceiro disco para armazenar apenas a paridade. Desta forma, atinge altas velocidades de transferência e se algum dos dois discos designados para armazenar e fragmentar a informação estiver danificado, o disco de paridade se encarregaria de reconstruir a informação faltante, porém, o RAID 3 não conseguirá reconstruir a informação se dois discos falharem ao mesmo tempo.
O RAID 4 requer no mínimo 3 discos e diferentemente do RAID 3, ele divide as informações em blocos ao invés de bytes e ainda reserva um disco exclusivamente para armazenar os dados de paridade, o que acelera consideravelmente a velocidade e estabilidade dos processos de leitura, organizando as informações em blocos pode atender várias solicitações de leitura simultâneamente com facilidade, porém, se mais de um disco falhar ao mesmo tempo, seria impossível reconstruir as informações da mesma forma que acontece com o RAID 3.
O RAID 5 não reserva nenhum disco específico para armazenar a paridade. O RAID 5 requer pelo menos 3 discos e divide as informações em blocos da mesma forma que no RAID 4, mas com a diferença de que adicionará um bloco de paridade para cada faixa em cada disco. Dessa forma, mais espaço fica disponível, no entanto, o RAID 5 não poderá reconstruir as informações se mais de um disco estiver danificado ao mesmo tempo.
O RAID 6 incorpora a versatilidade e as vantagens do RAID 5, mas adiciona um bloco de paridade para cada faixa de dados, desta forma, pode reconstruir as informações se dois discos falharem. O RAID 6 é um método consideravelmente bom de proteção de informações, mas devido ao grande número de blocos de paridade que o RAID 6 cria, reduz bastante o espaço em disco e retarda os processos de gravação, mas não penaliza os processos de leitura.
Usar a tecnologia RAID para melhorar o desempenho de leitura de dados é uma prática muito comum hoje em dia. Mutas empresas combinam os benefícios das tecnologias NAS/ DAS e RAID para armazenar arquivos grandes com segurança e permitir que as informações sejam acessadas de vários computadores simultaneamente sem perder a velocidade de transferência, minimizando o risco de corrrupção de dados a um baixo custo. No entanto, como mencionei antes, a tecnologia RAID não é infalível. Muitos dos níveis de RAID não podem reconstruir as informações quando mais de um ou dois discos falham, por isso, clonar seu RAID em um único disco permitiria que você tivesse uma cópia completa dos programas, configurações e do sistema, dessa maneira, se por algum motivo o RAID não puder reconstruir as informações, você terá uma cópia das informações originais, que poderá usar posteriormente para substituir as informações danificadas do seu RAID e, assim, reparar todos os danos em questão de minutos.
AOMEI Backupper é um software profissional de backup de dados. Este software foi desenvolvido para realizar todo tipo de processos de backup com grande facilidade e inclui um recurso que o ajudará passo a passo a clonar um drive ou partição com total segurança.
Abaixo, mostrarei como usá-lo.
Passo : Vá para "Clone de Disco"
Depois de abrir o programa, você deve ir para a seção "Clone" localizada no painel esquerdo e clicar em "Clone de Disco"
Passo 2: Selecione o "Disco de Origem"
Aqui você deve selecionar seu SD como o disco de origem e-em seguida, clique em "Próximo"
Passo 3: Escolha a "Partição de Destino"
Depois de selecionar "Disco de Origem", tudo o que você deve fazer agora é selecionar um "Disco de Destino".
Passo 4: Confirme o processo
Agora tudo o que você precisa fazer é clicar em "Inciar Clone"
Muitas empresas optam por usar a tecnologia RAID para gerenciar seus dados e, como mencionei anteriormente, a tecnologia RAID não é infalível. Muitas vezes os discos sofrem desgaste ou até mesmo algum dano físico que compromete a integridade do funcionamento do seu RAID, por isso é altamente recomendável clonar seu RAID para um SSD, pois assim você poderá resolver facilmente qualquer adversidade em muito pouco tempo. Além disso, como você notou, você pode usar o AOMEI Backupper para realizar esse processo com grande facilidade e em muito pouco tempo.
Luís Santos
chief Editor